13/06/2004

Engenharia, não é uma ciência exata

Aqui está o mais puro exemplo de como temos, muitas vezes, de nos adaptar a atitudes tomadas no passado: A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas. Por que esse número "mágico" foi utilizado? Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e como as americanas foram construídas pelos ingleses, esta foi a medida utilizada. Por que os ingleses usavam esta medida? Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças, antes das ferrovias, e se utilizavam dos mesmos ferramentais das carroças. Por que das medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças? Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as estradas antigas da Europa, que tinham esta medida. E por que tinham esta medida? Porque essas estradas foram abertas pelo antigo Império Romano, quando de suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas romanas. E por que as medidas das bigas foram definidas assim? Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos! E, finalmente... O ônibus espacial americano, o Space Shuttle, utilizava dois tanques de combustível sólido (SRB - Solid Rocket Booster) que eram fabricados pela Thiokol, em Utah. Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-lo mais largo, porém, tinham a limitação dos túneis das ferrovias por onde eles seriam transportados, os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da linha do trem.
Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda do cavalo da Roma antiga. Moral da história: Existem várias empresas de liderança tecnológica que também tem um monte de coisas definidas por bundões...

*não sei se é verdade o texto abaixo, mas parece ser real e não custa divulgar pq tem mta gente que "foge" da vida desta maneira... abraço....

CARTA DE UMA PATRICINHA AOS JOVENS E AOS PAIS DO BRASIL:

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem
forças, mas pedi para a enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta
carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde
demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de
classe média alta de Florianópolis.
Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre
para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor,
inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para
a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas
Paquitas do programa da Xuxa.
&n bsp; Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite
em São Paulo.
Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção
por onde passava.
Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus.
Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.
Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinemas, curtia com
minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas
saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a
mudar em outubro de 1994.
Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego.
Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso
barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego"
tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de
gente era "trimaneira".
Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe
o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada.
Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de
CHOPP. Que sensação legal, curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10
carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira
misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia
beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam.
Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma
alcoólico, numa maca dos Bombeiros.
Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu
grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar
daqueles como tensão pré-menstrual.
No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um
"ap" no mesmo prédio.
Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao
meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas
5:30h da manhã fomos ao "ap"dos garotos para curtir o restante da noite.
Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de
Maconha", que me ofereceram.
No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta",
mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.
Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia
seguinte antes de ir embora experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e
cheirava um pó branco que descobri ser cocaína.
Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha
mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou
muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUES".
Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando
comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma
dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do
meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de
cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.
Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o
efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa
e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas,
porque a galera repartia e o preço era acessível.
Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou
muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5
doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos".
Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points"
a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam,
mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a
minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar
por drogas.
Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia
programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para
conseguir dinheiro.
Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar
reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo
estava me picando novamente.
Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada;
descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou
através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens
pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram
acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia
ridículo.
Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas
porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo
do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é
tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de
Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer
14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca
respiratória em conseqüência da AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

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